“MESTRES DO ASSALTO” (“CARJACKERS”), 2025, França, 1h37m, em cartaz na Prime Vídeo, direção de Kamel Guemra (“Bala Perdida”, série “Marselha em Perigo”), que também assina o roteiro com a colaboração de Morade Aissaoui e Sledge Bidounga. Não é de hoje que o cinema francês nos brinda com ótimos filmes de ação. Este “Mestres do Assalto” é mais um deles. Muita ação, perseguições, tiroteios, suspense. Enfim, tem tudo para agradar os fãs do gênero. A história é centrada em quatro amigos, duas mulheres e dois homens, que se empregam em hotéis de luxo para roubar clientes ricos. No filme, eles estão empregados em um hotel de luxo na cidade de Nice, capital da Riviera Francesa, também conhecida como Côte d’Azur. Ou seja, os cenários, principalmente vistos do alto, são deslumbrantes. Depois que um cliente é assaltado, a direção do hotel decide contratar Elias (Frank Gastambide), um detetive particular que nas horas vagas também é um matador profissional. Quando o quarteto resolve assaltar um mafioso russo, Elias consegue uma pista e, a partir dela, descobre a identidade dos quatro assaltantes, mas não será fácil capturá-los. É esta caça que gera as melhores cenas de ação, que seguem ininterruptas até o desfecho. Completam o elenco Zoé Marchal (filha do cineasta Olivier Marchal, craque em filmes de ação), Mylène Jampanoï, Alassane Diong, Florence Fauquet, Wendy Grenier e Colin Bates. Resumo da ópera: mais um ótimo filme francês de ação.
Páginas
sábado, 26 de abril de 2025
quarta-feira, 23 de abril de 2025
“EM FUGA” (“9 BULLETS”), 2022,
Estados Unidos, 1h37m, em cartaz na Prime Vídeo, roteiro e direção de Gigi
Gaston. De início, o filme não me interessou muito, mas depois que vi nos
créditos a presença da atriz inglesa Lena Headey resolvi assistir e comentar. Depois
que atuou como a personagem Cersey Lannister na série “Game of Thrones” e no
filme “300”, Lena deu uma sumida. Este seu retorno me motivou. “Em Fuga” é um
filme de suspense e ação que não convence do começo ao fim, repleto de furos e
situações forçadas sem nenhuma credibilidade. Salve-se a presença de Lena
Headey, que aos 51 anos continua bonita e ainda em grande forma física. No
filme, ela é Gypsy, uma dançarina que é a grande atração em um bar espelunca de
beira de estrada. Quando seus vizinhos são assassinados, ela acolhe o menino
sobrevivente de 11 anos, Sam (Dean Scott Vazquez) e o coloca sob sua proteção,
já que o garoto esconde informações sobre os assassinos em seu celular. Coincidência
das coincidências, o chefe da gangue que matou a família é justamente um ex-namorado de Gypsy, o truculento Jack (Sam Worthington). Gypsy pega a estrada
com o garoto para fugir de Jack e aí o filme se transforma num verdadeiro road movie, com
direito a uma participação especial de Barbara Hershey, outra atriz que também andava meio
sumida. Completam o elenco Cornelia Guest, Emma Holzer, Chris Mullinax, Martin
Sensmeier, Stephanie Arcila e Colleen Camp. Para encerrar, lembro mais um furo
homérico na história, quando Gypsy diz ao garoto que tem 9 vidas, assim como os
gatos. Ora, não eram sete? Vários outros filmes também exploraram o tema "mulheres protegem crianças", mas nenhum foi melhor do que "Gloria", de 1980, com Gina Rowlands dirigida pelo seu marido, John Cassavetes. Quanto a "Em Fuga", o resultado final pode não decepcionar, mas fica bem longe de uma recomendação entusiasmada.
domingo, 20 de abril de 2025
“iHOSTAGE” (a
Netflix manteve o título original – hostage quer dizer refém – não tenho ideia
do que o “i” quer dizer), 2025, Holanda, 1h40m, direção de Bobby Boermans, que
também assina o roteiro com a colaboração de Simon De Waal. Trata-se de um
ótimo suspense valorizado ainda mais por ter sido baseado num fato real ocorrido
na cidade de Amsterdam (Holanda) em 2022. Um homem bem armado e com um colete
supostamente com bombas, invade a loja da Apple Store, localizada na praça
Leidseplein, uma das mais movimentadas e importantes de Amsterdam. Ele faz
inúmeros reféns, muitos deles no andar superior, quatro trancados numa despensa
e apenas um diretamente com ele, um cidadão búlgaro que está em viagem de trabalho na
cidade. Uma psicóloga da polícia é designada para negociar com o sequestrador –
que depois seria identificado como o imigrante sírio Abdel Rahman Akkad, de 27
anos. Para liberar os reféns, ele exige a absurda quantia de 200 milhões de euros
em criptomoedas e um veículo blindado para sua fuga. Se não for atendido, ameaça explodir o prédio. O sequestro se arrasta por
angustiantes 5 horas, envolvendo negociações bastante tensas, o que contribuiu
para manter o suspense do começo ao fim. Achei muito interessante a abordagem dada
aos efeitos psicológicos traumáticos que atingiram alguns dos principais
participantes do evento, tanto os reféns quanto o pessoal da polícia. Sem
dúvida, um dos melhores lançamentos da Netflix em 2025. Imperdível!