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quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

terça-feira, 10 de dezembro de 2019
“AD ASTRA – RUMO ÀS ESTRELAS”
(“AD ASTRA”), 2019, Estados Unidos, 2h01m, roteiro e direção
de James Gray. Trata-se de uma ficção científica bem arrojada, com uma história
pra lá de mirabolante, maluca mesmo, indicada para quem curte filmes com naves
espaciais e viagens interplanetárias. Estamos num futuro bastante distante, quando
o mundo inteiro de repente é afetado por ondas elétricas vindas não se sabe de
onde e que estão ocasionando apagões em todo nosso planeta. O major Roy McBride
(Brad Pitt), engenheiro e astronauta, é enviado para espaço com o objetivo de
descobrir o que está acontecendo. Ele chega primeiro à Lua e depois a Marte. Em
ambos estão instaladas bases militares espaciais norte-americanas. No meio da
missão, os superiores entram em contato com Roy e dizem ter evidências de que
seu pai, o também astronauta Clifford McBride (Tommy Lee Jones), que se perdeu
no espaço há 20 anos no caminho para Netuno, pode estar vivo. Segundo foi
apurado, Clifford abandonou sua missão inicial e partiu para outras galáxias
tentando provar que existe vida inteligente em outros planetas, ao contrário
das versões oficiais que já comprovaram não existir vida além da Terra (a
afirmação é do filme). Perturbado pela notícia sobre a possibilidade de seu pai
estar vivo, Roy desobedece a seus superiores, sequestra uma nave e parte para
encontrar seu pai, se é que realmente está vivo. Se há algo que deve ser
elogiado no filme de Gray (“Uma Vez em Nova Iorque”, “Z: A Cidade Perdida”) é o
design de produção, com cenários deslumbrantes e uma fotografia das mais
competentes, além de algumas cenas de ação muito bem realizadas. O que me
irritou foi a utilização demasiada da narração em off, na qual Roy
exprime seus pensamentos. Uma chatice que lembra os filmes abomináveis do
intragável cineasta norte-americano Terrence Malick. No mais, “Ad Astra” (momento cultural: do
latim traduzido para o português, “Rumo às Estrelas”) não merece muitos elogios e poucos motivos para recomendá-lo. Mas sou
suspeito em dizer isso, pois nunca fui muito fã de filmes de ficção científica,
principalmente aqueles com naves, astronautas, viagens interplanetárias e alienígenas. Completam o elenco Liv Tyler, Ruth Nega e Donald Sutherland. O filme estreou durante a programação oficial do Festival de Veneza no dia 29 de agosto de 2019. Indicado para aqueles que vivem no mundo da Lua.
domingo, 8 de dezembro de 2019
“CONEXÃO DE ELITE” (“THE
PREPPIE CONNECTION”), 2016, EUA, 95 minutos, feito originalmente para TV, roteiro e direção de
Joseph Castelo (é o seu 3º longa-metragem). A história é baseada em fatos reais
e inspirada na vida de Derek Oatis, um estudante de família pobre que na década
de 80, por intermédio de uma bolsa, conseguiu se matricular numa renomada escola preparatória particular. Para se
enturmar com um grupo de jovens estudantes ricos e bagunceiros, Derek ingressou na turma para
ficar perto de uma menina que ele adorava, mas que namorava um outro cara. Na
convivência com os ricaços da faculdade, Derek percebeu que podia ganhar
dinheiro vendendo cocaína e, assim, ajudar os pais financeiramente. Com a colaboração
de um aluno colombiano cujo pai era embaixador, Derek conseguiu viajar para a
Colômbia e lá entrar em contato com um traficante, arranjar a droga e depois
comercializá-la na faculdade. Fez isso várias vezes, mas abusou da sorte e
acabou preso (o verdadeiro Derek aparece dando um depoimento durante os
créditos finais). O caso foi um escândalo nacional, pois envolveu filhos de políticos
e empresários importantes. No filme, Derek ganhou o nome de Tobias Hammel
(Thomas Mann), assim como os outros personagens tiveram os nomes alterados, provavelmente
por questões judiciais, como Alexis Hayes (Lucy Fry), Ellis Tynes (Logan
Huffman) e Ingrid (Amy Hargreaves), entre outros. Aos 28 anos, o bom ator Thomas
Mann já tem um currículo extenso no cinema, com 5 séries de TV e 26 filmes,
entre os quais “João e Maria: Caçadores de Bruxas” (2013), “Escola de Espiões” (2015),
“Herança de Sangue” (2016) e “Estrada Sem Lei” (2018).