
Páginas
▼
sábado, 21 de fevereiro de 2015

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
“LIVRAI-NOS DO MAL” (“Deliver us From Devil”), 2014, reúne dois gêneros de filme:
policial e terror. Foi concebido com todos os ingredientes de ambos: mistério,
ação, suspense, mortes violentas, possessão demoníaca, exorcismo e sustos à
vontade, incluindo o famoso clichê de bonecos ganhando vida no quarto de uma
criança. Pior de tudo é que a história é baseada em fatos reais, narrados no livro
escrito pelo policial Ralph Sarchie, que garante ter visto e vivido todas as
situações mostradas no filme. Tudo começa em 2010, quando soldados
norte-americanos no Iraque entram numa espécie de tumba e dão de cara com ele,
o demo. O filme pula para 2013, em Nova Iorque. Um bebê é achado morto numa
lixeira e logo depois uma mãe descontrolada joga o filho de três anos no fosso
dos leões do zoológico. O policial Ralph Sarchie (Eric Bana) é encarregado de
investigar os crimes. Em meio às investigações, Ralph é procurado pelo padre Mendoza
(o ator venezuelano Édigar Ramírez), especialista em demonologia e exorcismo. Juntos,
eles saem a campo para tentar encontrar os culpados e, quando encontram, não
será nada fácil enfrentá-los. Vai sobrar também para a esposa Jen (Olivia Munn) e a filha do policial. Como terror é a praia do diretor Scott Derrickson
(de “A Entidade” e “O Exorcismo de Emily Rose”), não deu outra: o filme é muito
bom. E, melhor, sem aqueles efeitos especiais ridículos que estragam qualquer
filme, principalmente os de terror. Um ótimo entretenimento para quem tem
estômago forte.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
“O AMOR É ESTRANHO” (“Love is Strange”), 2014, é um drama norte-americano independente
centrado na história do casal George (Alfred Molina) e Ben (John Lithgow).
Pelos nomes já deu pra perceber: trata-se de um casal gay da terceira idade. Apesar
de não ter cenas de sexo ou nudez (beijo gay já não choca mais), o filme teve problemas com a rigorosa censura dos EUA e só foi liberado para maiores de 17 anos, o que prejudicou sua distribuição e restringiu o número das salas de cinema. Voltando à história: George e Ben vivem juntos há 39
anos e, com o incentivo de amigos e familiares, resolvem se casar. Só que
George coloca as fotos do casamento no Facebook . A diretoria da escola onde
George ensina música fica sabendo da história, vê as fotos e o
demite. A situação financeira do casal fica difícil - Ben vive de aposentadoria - e eles são obrigados a
deixar o apartamento onde moram. Como alternativa provisória, George vai morar
com um casal de amigos policiais gays e Ben se hospeda na casa de um sobrinho
casado com a escritora Kate (Marisa Tomei). Esta vive se queixando que Ben quer
conversar toda hora e tira sua concentração do trabalho. Por seu lado, George
não se sente à vontade na casa dos policiais. Fica se achando um estranho. De qualquer forma, mesmo
separados, George e Ben continuam se amando. A distância e a saudade acabam
reforçando esse amor, dando margem a algumas - poucas - cenas comoventes. O filme até que
é sensível, mas é lento demais, chegando a ser monótono em alguns momentos. O roteiro e a direção são de Ira Sachs, que já havia feito um
filme com temática gay, aliás, muito bom, “Deixe a Luz Acesa”, de 2012. O
brasileiro Maurício Zacharias, que vive há anos nos EUA, ajudou a escrever o roteiro. Além deste e de “Deixe
a Luz Acesa”, Maurício escreveu também os roteiros dos nacionais “O Céu de
Suely”, “Trinta” e “Madame Satã”.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
“PRESERVATION”
é um filme norte-americano de terror e suspense produzido em 2014 e dirigido
por Christopher Denham. Os irmãos Mike (Aaron Staton) e Sean Neary (Pablo
Schreiber), acompanhados de Wit (Wrenn Schmidt), esposa de Mike, viajam para
uma reserva florestal abandonada com o objetivo de passar o final de semana
caçando cervos. Logo na primeira noite eles são roubados: alguém furtou sua
barraca, suas armas, suas roupas, praticamente tudo o que levaram para o
acampamento. Além disso, na testa de cada um está desenhado um X. Quando saem em busca do responsável ou dos responsáveis pelo roubo,
os três acabam sendo literalmente caçados. Aí vão se arrepender amargamente de
terem inventado o programa. Nem a reviravolta final salva esse filme, que marca
a estreia na direção de Christopher Denham, um ator que já participou de muitos
filmes, inclusive “Argo”. Péssimo começo, pois o filme é fraco, o suspense é
mínimo e termina sem explicar qual a motivação que levou os agressores a fazer
o que fizeram. Fica difícil encontrar alguma qualidade que motive uma
recomendação. Na verdade, fica mais difícil ainda dizer se o filme é de horror ou se o
próprio filme é um horror. Fico com a segunda opção.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015


domingo, 15 de fevereiro de 2015

