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sábado, 21 de junho de 2014

sexta-feira, 20 de junho de 2014
A história de “A Menina que roubava
Livros” (“The book thief”), co-produção EUA/Alemanha de 2012, é baseada no livro
best-seller do escritor australiano Marcus Zusak. Alemanha, 1936. O enredo
acampanha a trajetória da jovem Liesel Meminger (Sophie Nélisse), levada por
sua mãe – perseguida pelos nazistas por ser comunista – para ser adotada em
Munique pelo casal Rosa (Emily Watson) e Hans Hubermann (Geoffrey Rush), que
receberão, em troca, um benefício em dinheiro do governo alemão. O irmão mais
novo de Liesel, que também seria adotado pelo casal, morre no meio da viagem.
Em seu enterro, o coveiro deixa cair um “Manual do Coveiro”, que Liese pega
mesmo sem saber ler. Seria seu primeiro livro roubado e através do qual Hans a
ensinará a ler. Liesel é encarregada de levar as roupas que Rosa lava para a casa
do prefeito da cidade. Ilsa Hermann (Barbara Auer), a primeira dama, deixa
Liesel frequentar a biblioteca da casa, oportunidade em que a jovem começa a
ler alguns livros - e a surrupiá-los na calada da noite. "Eu os pego emprestados", diz ela ao amigo Rico (Nico Liersch). Nesse meio tempo, Rosa e Hans escondem um rapaz judeu, Max (Ben
Schnetzer), no porão da casa, com o qual Liesel iniciará uma forte amizade. Mesmo
em meio aos trágicos acontecimentos trazidos pela Segunda Guerra Mundial, a
história reserva muitos momentos tocantes e comoventes, o que o diretor Brian
Percival soube explorar com competência, principalmente ao escalar a jovem e
expressiva atriz canadense Sophie Nélisse no papel principal. Lágrimas vão
rolar...

quinta-feira, 19 de junho de 2014

quarta-feira, 18 de junho de 2014

terça-feira, 17 de junho de 2014

segunda-feira, 16 de junho de 2014
“Apenas Henry – A Verdade de uma Vida” (“Just
Henry”), dirigido por David Moore, é um drama produzido em 2011 para a TV
inglesa baseado no livro "Goodnight Mister Tom", de Michelle Magorian. O ano é 1950 na Inglaterra. O garoto
Henry (Josh Bolt), de 15 anos, vive numa pequena casa na periferia de Londres.
Ele mora com a mãe, o padrasto e a avó. O pai, morto em 1941, era um soldado considerado
herói de guerra. Henry nunca se deu com o padrasto (Dean Andrews), no que é
apoiado pela avó, mãe de seu pai. Em meio a essas rusgas familiares, um dia
Henry vai ao cinema com a namoradinha Grace (Charlie May-Clark) e, ao fim da
sessão, a fotografa na rua. Ao revelar a foto, Henry vê ao fundo um homem que
parece muito ser seu pai. É apenas um vulto, mas o garoto, ao contrário de
todos, acredita piamente que aquele é seu pai que ressurgiu. E não é que ele
está certo? A partir daí, porém, muitas verdades virão à tona e revelarão que o
pai de Henry não é exatamente o homem que Henry idolatrava. Próximo ao seu
final, o filme deixa o clima novelão de
lado (a mãe de Henry vive desmaiando) e parte para um movimentado policial noir, com direito a sequestros e
perseguições.
domingo, 15 de junho de 2014
“O Invasor” (“L’Envahisseur”),
2011, é um vigoroso drama belga. Trata-se do primeiro longa dirigido por
Nicolas Provost. Começa o filme com dois africanos chegando, extenuados - provavelmente
náufragos de alguma embarcação vinda da África – a uma praia de nudismo no
litoral europeu (sul da Espanha?). A primeira visão humana que eles têm é de
uma estonteante loira ao natural. Devem ter pensado: “Será aqui o Paraíso?”.
Entram os créditos e, na cena seguinte, um dos africanos, Amadou (Isaka
Sawadogo), está em Bruxelas (Bélgica) trabalhando duro numa obra juntamente com
outros clandestinos. Um dia, Amadou consegue fugir de uma batida do serviço de
imigração belga e começa a peregrinar pelas ruas de Bruxelas. Com seu jeito
simpático e carismático, Amadou começa a conversar com as pessoas, que o tratam
bem, sem qualquer tipo de rejeição. Um tanto inverossímil essa liberdade de
Amadou pelas ruas sem ser interpelado pela polícia. Afinal, trata-se de um
sujeiro enorme e evidentemente imigrante que pode estar com sua situação irregular,
como de fato está. Em suas andanças, ele vai conhecer Agnès Yael (a atriz
italiana Stefania Rocca), uma bela e rica executiva casada com um grande
empresário. Amadou, que agora se apresenta como Obama, diz que é um homem de
negócios em busca de novas oportunidades. Agnès fica encantada com o charme de Amadou/Obama
e se entrega à sedução do africano, uma atitude da qual se arrependerá mais
tarde. O filme é muito bem feito e tem como trunfo, além da história em si,
dois atores estupendos: Sawadogo e a italiana Stefania.
