“Oldboy – Dias de Vingança” (“Oldboy”), de 2013, direção de Spike Lee, é mais uma
prova contundente da falta de roteiristas criativos na indústria cinematográfica
do Tio Sam. Trata-se de um novo remake, desta
vez do filme sul-coreano “Oldboy” de
2003 dirigido por Park Chan-wook. O executivo Joe Douchett (Josh Brolin) é
sequestrado e fica preso num quarto, isolado, durante 20 anos. Ele nem imagina
o motivo. Pelo noticiário da TV instalada no quarto, ele ouve a notícia do
assassinato da mulher. Os sequestradores forjam tudo, espalham provas na cena
do crime como se Joe tivesse feito tudo aquilo. A filha de três anos, Mia, é
entregue para adoção. Durante todo o período em que fica preso, Joe treina
artes marciais através de um programa na TV. Quando é libertado, vira uma arma
mortal e aí vai tentar descobrir quem o sequestrou e o manteve preso durante 20
anos e o motivo pelo qual fez isso. A partir daí, a pancadaria vai correr solta. Nesse meio tempo,
ele conhece Marie (Elizabeth Olsen), uma assistente social, pela qual acaba se apaixonando.
No final, uma reviravolta de embrulhar o estômago – o estômago dele, Joe. É um
filme bastante interessante não apenas para quem quiser comparar as duas
versões, mas pelo trabalho de Spike Lee, que, todo mundo sabe, é um diretor diferenciado, que tem um estilo próprio de filmar. Vale a pena conferir! Páginas
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sexta-feira, 7 de março de 2014
“Oldboy – Dias de Vingança” (“Oldboy”), de 2013, direção de Spike Lee, é mais uma
prova contundente da falta de roteiristas criativos na indústria cinematográfica
do Tio Sam. Trata-se de um novo remake, desta
vez do filme sul-coreano “Oldboy” de
2003 dirigido por Park Chan-wook. O executivo Joe Douchett (Josh Brolin) é
sequestrado e fica preso num quarto, isolado, durante 20 anos. Ele nem imagina
o motivo. Pelo noticiário da TV instalada no quarto, ele ouve a notícia do
assassinato da mulher. Os sequestradores forjam tudo, espalham provas na cena
do crime como se Joe tivesse feito tudo aquilo. A filha de três anos, Mia, é
entregue para adoção. Durante todo o período em que fica preso, Joe treina
artes marciais através de um programa na TV. Quando é libertado, vira uma arma
mortal e aí vai tentar descobrir quem o sequestrou e o manteve preso durante 20
anos e o motivo pelo qual fez isso. A partir daí, a pancadaria vai correr solta. Nesse meio tempo,
ele conhece Marie (Elizabeth Olsen), uma assistente social, pela qual acaba se apaixonando.
No final, uma reviravolta de embrulhar o estômago – o estômago dele, Joe. É um
filme bastante interessante não apenas para quem quiser comparar as duas
versões, mas pelo trabalho de Spike Lee, que, todo mundo sabe, é um diretor diferenciado, que tem um estilo próprio de filmar. Vale a pena conferir! quinta-feira, 6 de março de 2014
“Desafio no Ártico” (“The Snow Walter”) é um filme repleto de ação e aventura, daqueles em que a gente reúne a família na sala com muita pipoca. Trata-se de um filme canadense da Columbia
Pictures produzido em 2003 e dirigido por Charles Martin Smith. O enredo é baseado
no conto “Walk Well, my Brother”, de Farley Mowat. A história acontece em 1953,
quando o piloto Charlie (Barrie Pepper), herói na 2ª Guerra Mundial, é designado
pelo seu chefe Walter (James Cromwell), dono de uma companhia de aluguel de
aviões pequenos, para testar um novo modelo de aeroplano. Ele aterrissa numa
área deserta e encontra uma família de esquimós, cuja filha Kanaalaq (Annabella
Piugattuk) parece estar com tuberculose. Charlie se compromete a levá-la a um
hospital da cidade mais próxima, o que significará uma mudança no seu roteiro
de viagem e também irá dificultar as buscas posteriores. Por causa de um
problema mecânico, o avião acaba caindo numa região inóspita e gelada do Ártico
canadense. A partir daí, a sobrevivência de ambos vai depender de muito
sacrifício e da experiência de caçadora da jovem esquimó. O filme mantém
um ritmo constante de ação e aventura até o final. Vale a pena!
terça-feira, 4 de março de 2014
A cineasta
francesa Claire Denis fez filmes bem melhores que esse “Bastardos” (“Les Salauds”), que dirigiu em 2012 e que
estreou no Festival de Cannes/2013. Por
exemplo, “35 Doses de Rum (2008), ou então “Minha Terra África” (2009). Não que
“Bastardos” seja ruim. Mas é pesado
demais, arrastado demais, escuro demais, os personagens são todos problemáticos, depressivos e
estressados, e o enredo é um tanto confuso. Marco (Vincent Lindon) é comandante
de navio e volta para terra quando seu cunhado se suicida. A irmã Sandra (Julie
Battaille) está completamente falida e, ainda por cima, tem uma filha prostituta
e drogada. Marco vende tudo que tem, até o carro e o relógio, para ajudar a
irmã. No prédio em que aluga um apartamento, Marco conhece uma vizinha
misteriosa, Raphaelle (Chiara Mastroianni), amante de um poderoso empresário,
com a qual começa um caso. Daí para a frente, a história deixa de lado a
coerência para entrar num labirinto de situações que pode deixar o espectador
meio perdido. É um filme de difícil digestão, mas, como trunfo, conta com um
elenco excelente. Além de Vincent,
Battaille e Mastroianni, tem ainda Michel Subor, Lola Creton, Alex
Descas e Grégoire Colin. Só para os aficionados pelo cinema francês ou então para quem está estudando a língua.
“Os filhos do Padre” (“Svecenikova Djeca”), de 2013, é uma comédia muito divertida.
Trata-se de uma co-produção Croácia/Sérvia. Don Fabian (Kresimir Mikic) é um
jovem padre católico designado para a paróquia de uma vila litorânea na
Dalmácia, região do Mar Adriático. Nas primeiras semanas, ele percebe que não
há nascimentos, só mortes. Intrigado, acaba descobrindo que o motivo é a alta
demanda de preservativos. Fabian, então, resolve adotar uma medida drástica:
furar as camisinhas. O resultado é um boom
de nascimentos jamais visto na vila, o que vai gerar muita confusão, ainda mais pelo fato de que nem todo mundo na vila é santo ou fiel. O
diretor Vinko Bresan, na base do humor, é claro, dá umas cutucadas na Igreja.
Faz piadas envolvendo pedofilia e sexo. A mais engraçada, porém, acontece
quando um bispo vem visitar a vila. Uma luxuosa lancha está atracando e um
morador diz a Fabian que o barco deve ser de algum mafioso, no exato momento em
que sai da lancha justamente o bispo. Além do filme ser bastante interessante e
engraçado, deve-se destacar o fato de ter sido co- produzido por sérvios e croatas,
que até pouco tempo atrás se digladiavam. É a arte promovendo a paz.



